AEPBS: Formandos e Encarregados de Educação debatem o Tráfico de Seres Humanos
18 / fev / 2022
Os formandos e professores dos cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA), do Agrupamento de Escolas Padre Benjamim Salgado, participaram, numa sessão online de (In)Formação e Sensibilização para Encarregados/as de Educação, intitulada "O Tráfico de Seres Humanos e os Perigos das Novas Tecnologias", no âmbito do Projeto “Ativa-te Contra o Tráfico de Seres Humanos”, atualmente em curso, dinamizada por Daniela Pereira, representante da ONG Oikos - Cooperação e Desenvolvimento. Esta problemática insere-se na atividade integradora “Cidadania Europeia e Direitos Humanos”. No decorrer da ação de sensibilização, constatou-se que, num mundo cada vez mais centrado nas Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), a Internet esconde inúmeros perigos e os traficantes de pessoas utilizam, cada vez mais, os canais digitais para recrutar vítimas, nomeadamente, crianças e adolescentes. E, como sabemos que é em casa que os jovens passam grande parte do tempo a navegar na Internet, muitas vezes sem supervisão e pouco conscientes dos perigos que correm, considerou-se ser importante informar os Encarregados de Educação (EE) e seus educandos sobre esta temática. Após terem visionado curtos vídeos sobre esta problemática, os formandos, que maioritariamente têm filhos a frequentar a escola, foram incentivados a questionarem-se sobre as medidas a que recorrem para protegerem os seus filhos e a debaterem algumas questões apresentadas pela interlocutora, tais como: “Consigo perceber facilmente se um sítio da Internet é perigoso ou se um perfil é falso?”, “O meu filho não é viciado nos jogos e, portanto, os jogos são ou não são perigosos?”, “Tenho mecanismos de controlo parental instalado, logo será que não tenho com o que me preocupar?”, entre outros temas. O balanço que se pode fazer da palestra é francamente positivo, a avaliar pela participação ativa dos formandos, bem como do seu objetivo principal, ou seja, o de alertar para o Tráfico de Seres Humanos (TSH) que é um crime público, e da necessidade de denunciarem estas situações aos órgãos de polícia criminal ou às entidades competentes que prestam apoio a este tipo de vítimas.