Alunos e professoras das turmas 1109 e 1110 da Escola D. Sancho I participaram numa visita de estudo, no âmbito da disciplina de Geografia A, há muito ansiada. O relato da visita a Lisboa, pela mão dos alunos: «O dia acordou soalheiro e o bom tempo acompanhou-nos durante todo o dia. A viagem até à capital decorreu sem sobressaltos, com a paragem do costume na estação de serviço. O Centro Vasco da Gama, na proximidade do Parque das Nações, recebeu a comitiva, que, após um almoço rápido, se dispersou pelo shopping e pelo parque. De volta ao caminho, aguardava-nos a zona da Baixa Lisboeta. O Sr. Fernando, motorista de serviço, fez questão de nos levar ao seu miradouro preferido da cidade: o topo do Parque Eduardo VII. As fotografias não se fizeram esperar! Daí, o grupo lançou-se avenida abaixo até ao rio. Na Avenida da Liberdade admirámos os edifícios apalaçados e as lojas de luxo. Em direção à Praça do Rossio, mirámos o famoso elevador da Glória, detivemo-nos no monumento em forma de Obelisco, que comemora a restauração da Independência de Portugal de Espanha, e apreciámos a bela Estação do Rossio, obra neomanuelina. Já em pleno Rossio, contornámos o Teatro Nacional D. Maria II para visitar um dos edifícios mais emblemáticas de Lisboa, a Igreja de São Domingos, onde eram realizadas as solenidades nacionais e reais. De volta à praça, com os pés bem firmes na bonita calçada portuguesa, erguemos os olhos em direção ao rei D. Pedro IV com a Carta Constitucional na mão. Artistas de rua e estudantes universitários em festa atraíram o grupo, que subiu até ao Chiado. Na Igreja de São Roque, infelizmente fechada, o grupo deu descanso às pernas que se faziam pesadas na pequena escadaria. Esperava-nos, de seguida, o Largo do Carmo, com as ruínas do Convento do Carmo e o quartel da Guarda Nacional Republicana a lembrar a Revolução dos Cravos. Contornada a Igreja do Carmo, abraçámos Lisboa a partir do elevador de Santa Justa e, de olhos postos no Tejo, dirigimo-nos a ele percorrendo a Rua Augusta e, já na Praça do Comércio, não resistimos a um novo descanso, agora à sombra da estátua de D. José I, de frente para o rio a receber os visitantes que entram pelo Cais das Colunas. Através deste extenso percurso, os alunos ficaram a conhecer o CBD (Central Business District) da maior cidade portuguesa, as funções que se desenvolvem numa das avenidas mais caras do mundo, a Avenida da Liberdade, bem como a renovação, requalificação e reabilitação dos edifícios nas zonas históricas da cidade. Depois de um jantar demorado no Centro Comercial Colombo, com compras à mistura, chegou o grande momento de atravessar a Ponte 25 de Abril e de ficar com a respiração em suspenso. Na Pousada da Juventude de Almada pudemos continuar a admirar esta bela obra de engenharia. Terça-feira acordou cinzenta, mas não nos deteve nas visitas que fizemos em Belém. No Museu Coleção Berardo, duas simpáticas jovens guiaram-nos por entre obras de arte moderna e contemporânea; na Igreja do Mosteiro dos Jerónimos deixamo-nos espantar pelo apogeu da arquitetura manuelina e, nas margens do Tejo, deambulámos entre o Padrão dos Descobrimentos e a Torre de Belém. Os famosos pastéis de nata, como não podia deixar de ser, marcaram presença. Pelas 16 horas, o regresso impunha-se e, com ele, a vontade de repetir, juntos, uma nova saída, em Lisboa ou em qualquer outro lugar».