Universidade Lusíada regista maior proximidade com escolas do concelho
15 / jul / 2019
Entre os dias 08 a 12 de julho, decorreu em Vila Nova de Famalicão a 23ª edição da iniciativa “Ocupação Científica de Jovens nas Férias”, organizada pela Universidade Lusíada, que registou uma maior procura por parte de alunos oriundos de escolas secundárias do concelho. Este facto deve-se, segundo a universidade, a uma maior proximidade conseguida pela instituição junto dos agrupamentos escolares de Famalicão, ao longo do ano letivo, concretamente no desenvolvimento de projetos concretos como o “MyMachine” e o “Eco Escolas – Monitorização da qualidade do ar em Vila Nova de Famalicão”. A iniciativa da Ciência Viva “Ocupação Científica de Jovens nas Férias 2019” realizou-se na Universidade Lusíada Norte – Campus de Vila Nova de Famalicão teve por principal objetivo proporcionar aos alunos do 9º, 10º, 11º e 12º anos a oportunidade de participar em experiências laboratoriais e de contacto pessoal com especialistas de diferentes áreas do conhecimento. Na Universidade Lusíada os alunos tiveram a oportunidade de contactar com estudantes e investigadores e de executarem um conjunto de experiências nas áreas científicas ligadas à Eletrónica, Informática e Mecânica. As atividades com maior adesão foram “Smart Sensors – Os elementos base das Smart Cities” e “Desenvolvimento de uma rede Social através de Web Semântica” em que participaram alunos dos Agrupamentos de Escolas Camilo Castelo Branco, D. Sancho I, Padre Benjamim Salgado e da cooperativa de ensino Didáxis. Para a aluna Francisca Dinis, do 10º ano da Escola Secundária Padre Benjamim Salgado, esta participação, permitiu a possibilidade de adquirir novos conhecimentos, aprofundar algumas matérias e, sobretudo, descobrir “coisas” novas relacionadas com os conceitos das “Smart Sities”. A possibilidade de desenvolver um sensor Inteligente “Smart Sensor” desde o conceito físico até ao dispositivo eletrónico com supervisão de um minicomputador foram experiências que fizeram com que a semana passasse a “voar”. A aluna Margarida Sequeira, do 10º ano da Escola Secundária Camilo Castelo Branco referiu a interação, o espírito de equipa e a interajuda entre os participantes como um ponto muito positivo. Os conhecimentos adquiridos com as experiências, nomeadamente na projeção e implementação de uma estação meteorológica, vão-lhe permitir participar de uma forma mais ativa no Clube “Eco – Escolas”. Margarida Sequeira salientou ainda a importância que a professora de Físico-Química teve na escolha destas atividades. O aluno Rúben Oliveira, do 12º ano da Escola Didáxis de Vale de S. Cosme mencionou a importância da oportunidade de participar no trabalho científico desenvolvido por profissionais, na medida em que permitiu refletir melhor sobre as especificidades do curso que pretende frequentar no Ensino Superior. Para este, a visão da Engenharia em relação às Smart Sities é “espetacular”. A iniciativa da Ciência Viva “Ocupação Científica de Jovens nas Férias 2019” foi acompanhada de perto pelos docentes da Universidade, Pedro Reis e Ricardo Freitas, coadjuvados pelos estudantes do Mestrado em Engenharia Eletrónica e Informática. Juntos, acompanharam os estudantes do Secundário na realização das experiências nos Laboratórios da Universidade Lusíada. Pedro Reis fez um balanço positivo sobre a “23ª edição da Ocupação Científica de Jovens nas férias”, indicando que estas atividades têm permitido aproximar os estudantes dos vários agrupamentos de escolas e proporcionar-lhes um “espírito mais crítico e de intervenção na sociedade”. Um exemplo concreto, indicado por aquele docente, passa pelo projeto conjunto “Eco Escolas – Monitorização da qualidade do ar em Vila Nova de Famalicão” uma parceria entre a Universidade Lusíada Norte, os departamentos da Educação e do Ambiente do Município de Vila Nova de Famalicão e os agrupamentos de Escolas do Concelho. O crescente interesse, demonstrado pelo conceito das Cidades Inteligentes “Smart Cities” e a importância de uma melhor qualidade de vida para as populações são motivos para estudos e participação de todos, concluiu o investigador.