“Falar de Identidade e património é estimular o sentido de pertença, de identidade e de responsabilidade dos indivíduos perante a comunidade e o território. Proteger e valorizar o património e as paisagens culturais é perpetuar e transmitir para o futuro a mensagem e o conhecimento do passado” In https://www.fundacaoserrahenriques.org/portugal-patrimonio-e-identidade/ “No atual mundo globalizado, o poder da cultura para transformar a sociedade é claro. Nas suas diversas manifestações, desde os nossos monumentos históricos e museus às práticas tradicionais e formas de arte contemporâneas, a cultura enriquece as nossas vidas quotidianas de inúmeras formas. O património constitui uma fonte de identidade e coesão para as comunidades afetadas pela mudança desconcertante e pela instabilidade económica. “In https://unescoportugal.mne.gov.pt/pt/temas/proteger-o-nosso-patrimonio-e-promover-a-criatividade Um povo sem identidade e que não protege o seu património será um povo sem memória histórica e com um futuro cada vez mais nebuloso vazio e sem referências. Por isso conservar a identidade e a memória histórica através da preservação do património existente é imperioso. A identidade e o património são, pois, o nosso elo do passado e o ADN transmissor para gerações futuras do que fomos e somos. Sem identidade não se é. A nossa identidade constrói-se pelo que fazemos e o património faz parte dessa construção identitária. Temos vários exemplos de património histórico no concelho de Famalicão sendo um deles o mosteiro de São Salvador de Arnoso em Arnoso. “O topónimo “Arnoso” deriva do latim “arenosus”, designando um local abundante em areia. O Mosteiro de Arnoso ou de S. Salvador é possivelmente o centro de interesse e de desenvolvimento da freguesia de Arnoso (Santa Eulália); foi fundado, ao que tudo indica, por S. Frutuoso, Bispo de Braga e de Dume, em 642 d.C.; terá sido destruído pelos árabes por volta de 715 ou 716, sendo reedificado somente em 1067 por D. Garcia, rei da Galiza. No século XVII, o mosteiro foi ocupado pelos Frades Jerónimos de Belém, que passou a apresentar o abade, após os frades terem convertido o mosteiro em abadia secular. O direito da apresentação do abade do Mosteiro de Arnoso foi transmitido pelo referido cónego, a D. Isabel de Sousa Lima Figueira e seus descendentes. Deste convento apenas persiste a Igreja de Santa Eulália que lhe estava anexa e que foi construída apenas no século XII, demonstrando a sua construção, grandes afinidades com a Sé de Braga. Esta igreja foi classificada como Monumento Nacional, sendo um dos mais valiosos exemplares de arquitetura românica do concelho. No adro da igreja encontram-se duas sepulturas medievais, cavadas em blocos de granito, que são memórias da já confirmada antiguidade do povoamento.” In https://manuelbacelo.blogs.sapo.pt/1720.html