Chegados ao fim do segundo período escolar, vivemos agora a interrupção letiva da Páscoa. É um momento ideal para avaliar, ponderar e corrigir a tempo o caminho que estamos a seguir. Refiro-me, diretamente ao que na vida escolar diz respeito mas, tal como é meu costume nesta quadra pascal, sobretudo à vivência de cada um. Etimologicamente, Páscoa significa passagem. Estamos e vivemos em passagem. Passagem significa movimento. Movimento implica esforço. E quantas vezes, nos damos conta de que estamos confortavelmente parados? Parar na vida, significa definhar…. Como seres em passagem é, por isso, obrigatório viver em constante Páscoa para que seja possível manter e alimentar a felicidade dos dias. Aqui acrescento: Ninguém consegue dar o que não tem, nem ser o que não é! A propósito, recordo uma das recentes reflexões do Papa Francisco, que nos alerta para a necessária rejeição de uma existência estéril, incapaz de doação, incapaz de fazer o bem. “Quem vive para si mesmo, saciado e tranquilo, aconchegado nas suas comodidades, incapaz de voltar o olhar e o coração para aqueles estão a seu lado e se encontram em condição de sofrimento, em condição de pobreza, de dificuldade”, não faz Páscoa. Ao sermos impelidos à ação, também nós Escola (alunos, professores, pessoal não docente, pais e comunidade) reconhecemos este espírito de missão de sair de dentro e de olhar para o outro. É com este entusiasmo sempre presente, no melhor que TODOS fazemos, que vos convido a participar na nossa Quinzena da Educação, de 29 de abril a 17 de maio, esta que é a montra da excelência do melhor que vivemos, somos e fazemos em Educação.