Escola Conde de Arnoso promove a Mobilidade Ativa Pedonal 2030
07 / nov / 2024
No passado dia 17 de outubro, dinamizado pelas disciplinas de Cidadania, Ciências Naturais, Educação Física, Físico-Química e Matemática, realizou-se o Peddy Paper “Stand Up and Go for a Walk”, integrado na promoção da Estratégia Nacional para a Mobilidade Ativa Pedonal 2030, coincidindo com a realização em Lisboa da 24.ª edição da Conferência Walk21 Portugal, cujo lema é Everybody Walks. Portugal tem-se destacado internacionalmente por ser um dos países que tem incentivado a mobilidade pedonal. Urge implementar uma mobilidade mais sustentável e promover uma mobilidade ativa ciclável e pedonal. Andar a pé deverá ser uma expressão que deve integrar o nosso léxico e acompanhar-nos no dia-a-dia. Afinal, como afirma John Butcher, Fundador da Walk21, (1999), «andar a pé é a primeira coisa que uma criança quer fazer e a última coisa que um idoso quer deixar de fazer. Andar a pé é o exercício que não precisa de um ginásio. É a receita sem médico, o controlo do peso sem dieta, o cosmético que não pode ser encontrado num químico. É o tranquilizante sem um comprimido, a terapia sem um psicanalista, e as férias que não custam um cêntimo. Para além disso não polui, consome poucos recursos naturais e é altamente eficiente. Andar a pé é conveniente, não precisa de equipamentos especiais, é auto regulado e intrinsecamente seguro. Andar a pé é tão natural como respirar». Foi assim, que os alunos do 8ºL, M e N ocuparam duas horas da sua tarde de 17 de outubro. Andaram a pé, percorrendo um percurso que forma descobrindo após decifrarem pistas que lhes iam sendo apresentadas em cada um dos quinze postos por onde passaram. Calcorrearam, com inusitado entusiasmo, largas centenas de metros no recinto escolar e recolheram objetos que lhes permitiram, no final do peddy-paper, construir um busto do patrono da escola. As questões por eles respondidas, incidiram sobretudo no papel primordial que o “andar a pé” pode ter na prossecução de determinados objetivos, como sejam a maximização dos benefícios para a mobilidade, saúde, economia, emprego, ambiente e cidadania. Assim, procurou-se reforçar o papel decisivo: - no contributo para a saúde física e mental; a prevenção de doenças crónicas, como a obesidade e as doenças cardiovasculares; - na redução da poluição, fundamental no atual quadro de descarbonização, por decréscimo da utilização do transporte motorizado; a diminuição do consumo de energia e a libertação de espaços para usufruto das pessoas e incremento da socialização; a melhoria do espaço urbano e a adequabilidade das funções e usos; - no alertar para a necessidade de aumentar a atratividade pelo “andar a pé” reduzindo as barreiras urbanísticas e arquitetónicas, diminuindo o sentimento de insegurança rodoviária e da ausência de iluminação noturna; - na exigência da promoção e edificação de infraestruturas adequadas, para que “andar a pé” seja viável e seguro: passeios largos, seguros e acessíveis; passadeiras bem localizadas e devidamente assinaladas. “Andar a pé” pode ser tão só o nosso pequeno-grande contributo para uma sociedade mais sustentável, mais inclusiva e mais saudável. Afinal todos somos Peões!