“Manda o bom senso e a prudência que em momento de elaborar um plano e um orçamento, à semelhança das pessoas, as organizações e as instituições, como a ENGENHO, não devam dar passos maiores do que as pernas”. Foi com este sentido pragmático que a direção, através do seu presidente, Manuel Augusto de Araújo, apresentou os documentos em questão aos associados reunidos em assembleia geral, realizada, do dia 19, no Centro de Apoio Comunitário da instituição. O plano de atividades para 2018 é suportado por um orçamento com rendimentos de 1.6 milhões de euros, gastos no valor de 1,6 milhões de euros e um resultado previsional de 7.290 euros. O dirigente acrescentou ainda que “de nada adianta deixarmo-nos levar pelo desejo de fazer muito, quando, na realidade, não há meios para tal e os recursos financeiros disponíveis devam ser aplicados tendo por base prioridades e critérios bem definidos”, vincando ser necessário, para o efeito, que haja “ discernimento para nos centrarmos no essencial e continuar a saber honrar compromissos e obrigações perante terceiros”. Neste contexto, Manuel Augusto de Araújo reivindica uma “nova política para o setor”, dado que, “os meios financeiros disponibilizados pelo Estado, no que diz respeito às comparticipações, são manifestamente insuficientes face ao trabalho desenvolvido, impondo-se, para tal, uma revisão em alta dos mesmos e um novo modelo de parceria assente em processos de efetiva descentralização”. A direção, ainda segundo o seu presidente, quer “continuar a caminhar” para que a Engenho, a médio prazo, tenha a sua “situação económica e financeira devidamente consolidada”, sem pôr em causa o bom funcionamento das suas respostas sociais e serviços, com a qualidade e inovação que a diferencia e a identifica”. Neste sentido, é propósito da direção, durante o ano 2018, entre outas ações e projetos: apresentar candidaturas, sempre que se justifiquem e se considerem viáveis, no âmbito do PROCOOP; continuar a campanha de angariação de novos associados da Engenho; efetuar obras de arranjo e de manutenção no Centro de Apoio Comunitário, recorrendo ao apoio da Câmara Municipal; adquirir mais uma viatura para o Serviço de Apoio Domiciliário, numa lógica de renovação da frota, bem como uma carrinha para transporte de utentes com mobilidade reduzida e/ou condicionada; potenciar atividades e projetos para que a ENGENHO se assuma como Plataforma/Pólo de Educação Ambiental do Mundo Rural; desenvolver ações e projetos inovadores relacionados com a educação e sustentabilidade ambiental nos seus diferentes domínios, bem como em outras áreas que se integrem nos desígnios da Associação; e, por fim constituir uma comissão responsável pela elaboração do programa comemorativo do 25º Aniversário da ENGENHO, 2019. No final da assembleia, os associados da ENGENHO manifestaram o seu contentamento e agradecimento pela doação, por parte do município, à Associação do prédio onde está instalado o seu Centro de Apoio Comunitário, até aqui usufruído em regime de direito de superfície. Agradecimento também dirigido ao Ministro de Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, pela atribuição de um subsídio à instituição, no âmbito do FSS.