Didáxis de Riba de Ave levou quase 100 alunos a Alcobaça e Coimbra
21 / fev / 2018
Cerca de uma centena de alunos do 9º ano da Didáxis de Riba de Ave visitaram o “Reino de Amor” de D. Pedro e Inês Castro, que é mesmo que dizer, Alcobaça e Coimbra, no âmbito da disciplina de português. Depois de estudarem a obra de Luís de Camões, mais concretamente o episódio lírico “Inês de Castro”, as professoras e os alunos decidiram conhecer “in loco” o espaço desta lendária e mundialmente conhecida história de amor. A direção pedagógica da escola abraçou a ideia, que se concretizou no dia 6 de fevereiro. A primeira paragem decorreu em Alcobaça onde todos puderam visitar o mosteiro e conhecer os túmulos de D. Pedro I e Inês de Castro, aquela que “despois de ser morta foi Rainha”. O almoço em forma de piquenique decorreu naquela cidade do centro do país. Mais tarde, Coimbra recebeu os alunos de braços abertos. Depois de saudarem o Mondego, dirigiram-se para a Quinta das Lágrimas para explorar a variada flora ali presente. A árvore que mais impressionou pelo seu tamanho foi uma figueira da Austrália, mas o que arrancou suspiros foi a Fonte dos Amores. Afinal diz a lenda que foi ali que a “linda Inês” perdeu a vida às mãos dos “terríficos algozes”, Diogo Pacheco, Pêro Coelho e Álvaro Gonçalves. Professoras e alunos fazem um balanço positivo. “Eu adorei a viagem porque aprendi imenso, visitei muitos sítios interessantes e bonitos, como o Mosteiro de Alcobaça, a Fonte dos Amores, a Quinta das Lágrimas. Enriqueci a minha cultura ao visitar estas duas belas cidades e estes memoráveis lugares. Esta visita de estudo despertou o meu interesse desde o início e superou todas minhas expetativas, quer a nível de beleza arquitetónica, como a nível dos maravilhosos jardins e túmulos, e de toda a história por trás destes monumentos. “O local preferido foi a Quinta das Lágrimas, tanto a história, intrigante e bonita, como o edifício, monumental e inesquecível. Foi sem dúvida um dia diferente e espero repetir outro dia, com o objetivo de me divertir e aprender tanto quanto o fiz neste”, contou, em forma de balanço, Francisca Dinis da turma 9.1.