Alunos da Camilo visitaram uma das sete maravilhas de Portugal
29 / nov / 2017
As turmas 11ºK e 11ºJ da Escola Secundária Camilo Castelo Branco, do curso de Línguas e Humanidades, visitaram, no dia 17 de novembro, a localidade de Sistelo, em Arcos de Valdevez, distrito de Viana do Castelo. No âmbito da disciplina de Geografia A, os alunos tiveram oportunidade para uma aula prática sobre a Geografia do país. O primeiro ponto da viagem foi o Paço de Giela, monumento que está intimamente relacionado com o relevante acontecimento da História de Portugal, o notório “Recontro de Valdevez”, com data de 1141, que opôs D. Afonso Henriques, ao seu primo D. Afonso VII de Leão e Castela, proporcionou um reencontro com o passado histórico do país. A envergadura do edifício permitiu ainda, aos visitantes, que tivessem a perceção da paisagem montanhosa do local. De seguida, seguiram com a visita a Sistelo. Uma aldeia arcuense com 273 habitantes e detentora de uma paisagem constituída por socalcos e montanhas. Sistelo, dona da recente classificação de uma das sete maravilhas de Portugal, na qualidade de aldeia, oferece aos seus visitantes a passividade que a cidade se apoderou e o caloroso acolhimento dos seus habitantes. Depois de uma breve visita pela igreja, pela Casa de Castelo (antigo palácio dos Viscondes de Sistelo), pela fonte pública e por outras estruturas de carácter comunitário, foi altura de o grupo se aventurar pelas montanhas em direção ao lugar de Padrão, pertencente a Sistelo. Foi nesta caminhada que a sedução para a importância de andar em grupo e de prestar atenção ao meio ambiente se desenvolveram. Aquando da chegada ao topo da montanha, o sentimento de conquista foi comum a todos. Tiveram ainda a possibilidade de visitar duas antigas casas de guardas florestais. Toda a visita foi acompanhada pelos professores que explicaram de forma pormenorizada aquilo que observavam. O grupo teve a felicidade da companhia de uma das habitantes da aldeia de Porto Cova, também ela pertencente a Sistelo, que contagiou com a sabedoria e vitalidade e falou daquilo que era o seu dia a dia enquanto habitante de um espaço rural.