AEPBS tem Projeto eTwinning “Live slower, live better!”
12 / jun / 2020
Ao longo do segundo e terceiro períodos, as turmas F e G do 10.º ano do Agrupamento de Escolas Padre Benjamim Salgado, Joane, desenvolveram o projeto eTwinning “Live slower, live better!”, sendo nossa parceira a escola Şehit Erol Olçok Anadolu Lisesi, de Serdivan, na Turquia. Este projeto tinha como objetivos: conhecer o movimento Cittaslow (Slow Cities) e compreender a sua filosofia, recolher informação relevante sobre Slow Cities, consciencializar para a importância de comportamentos/políticas sustentáveis (no espaço urbano), promover a proteção de tradições e de valores tradicionais, e desenvolver competências digitais, de colaboração e comunicação, particularmente em inglês. Assim, o projeto foi integrado nas atividades curriculares da disciplina de Inglês e englobou temáticas também de Cidadania. O movimento Slow Cities pretende promover e reconhecer a qualidade de vida em áreas urbanas, destacando a implementação de políticas de proteção cultural e ambiental, entre outras, que manifestamente contribuam para um estilo de vida sustentável, promovendo as relações humanas, a cidadania ativa na comunidade, e o bom-viver. Devido ao Estado de Emergência que vivemos, o plano inicialmente elaborado teve de ser ajustado. As atividades do projeto envolveram a pesquisa de informação sobre este movimento e sobre uma cidade portuguesa/turca com o selo Slow City. As cidades escolhidas foram Viana do Castelo e Tarakli. Os alunos trabalharam em grupo, em equipas nacionais, sobretudo na fase inicial do projeto, para preparar as primeiras tarefas. Posteriormente, o projeto desenvolveu-se em colaboração ativa com os parceiros turcos, nomeadamente na elaboração de apresentações sobre as duas cidades. Para isso, foi importante comunicar, tanto através do fórum no Twinspace como através de redes sociais. O resultado, nesta fase, foi o produto comum da pesquisa, seguindo uma metodologia comparativa, que permitiu trocar informações e partilhar conhecimento. Mais à frente, preparou-se uma visita virtual a estas duas cidades. A equipa portuguesa, representando as duas turmas, preparou um tour utilizando a aplicação Google Earth, e a equipa turca apresentou a sua visita a Tarakli com Google Maps. Realizou-se um encontro online através da plataforma Zoom para partilhar os novos saberes, conhecer a cultura dos outros e dar a conhecer aos outros um pouco da nossa cultura. Neste encontro, fez-se um primeiro balanço das atividades realizadas, avaliando o impacto do projeto nos seus participantes. Estes reconheceram como relevante: a aprendizagem, a cultura, a amizade, a comunicação, a interação, entre outros aspetos que foi possível dinamizar durante o projeto. Este balanço não poderia ter sido mais positivo! Seguiu-se um pequeno teste online, novamente através da plataforma Zoom, sobre os conhecimentos adquiridos relativamente às Slow Cities investigadas. As três vencedoras foram alunas portuguesas. Finalmente, tendo conhecido Viana e Tarakli mais profundamente, constituiu-se uma equipa internacional para uma atividade comum: uma corrente de desejos. Cada aluno expressou o seu desejo de estar na nova cidade que conheceu, com os novos parceiros, amigos, e assim se desenvolveu a competência de interculturalidade, o saber-estar com o outro, tão diferente ou tão similar! Para disseminar o trabalho desenvolvido, produziu-se uma revista online, em que a informação recolhida se transformou em artigos, recomendações, sugestões, receitas de culinária, e se mostrou como o trabalho se desenrolou, em diferentes fases, com o contributo ativo de todos. Pensando no futuro, refletiu-se igualmente sobre formas de intervenção na nossa comunidade mais próxima no sentido de promover uma maior qualidade de vida, tendo os alunos dado sugestões pessoais ou em grupo, a partir das aprendizagens realizadas. As ferramentas Web 2.0 usadas foram: FilmoraGoCanva, Picsart, Zoom, Google Earth, Google Maps, Padlet, Flipsnack, Prezi, Kahoot, Mentimeter, Postermaker, Inshot. Com este projeto, para além de saber mais sobre as Slow Cities, estes alunos desenvolveram as suas competências de cidadania, competências digitais, interculturalidade e de comunicação. Aprender inglês é melhor quando a interação é autêntica! Foi uma verdadeira aventura internacional e intercultural!