AEPBS: Ação de sensibilização Refugiados no Mundo e Direitos Humanos
20 / dez / 2022
No âmbito do projeto de Cidadania e Desenvolvimento da turma 10.º I – Artes Visuais, subordinado à temática “Salvaguarda dos direitos humanos dos refugiados e do direito de asilo”, realizou-se, na Escola PAdre Benjamim Salgado uma palestra/ação de sensibilização, com a presença de várias turmas do décimo ano e dos respetivos professores, dos cursos científicos-humanístico, integrada nas Comemorações do Dia Internacional dos Direitos Humanos, que se assinalou a 10 de dezembro, sob orientação de Ernesto Machado, técnico superior na Divisão da Ação Social do Município de Guimarães, e que exerce funções no gabinete da Rede Social e no consórcio do Guimarães Acolhe, que dinamiza o acolhimento de refugiados nesse concelho. Começou por apresentar um cartaz da UNHCR – ACNUR, “Os refugiados têm a sua vida virada ao contrário – 103 milhões de pessoas precisam de ajuda”, partindo daí para elucidar o auditório sobre como se processo o acolhimento de pessoas que começam do zero, num país totalmente novo e desconhecido. Num diálogo constante com os seus interlocutores, esclareceu a diferença entre refugiados e imigrantes, tendo-se constatado que o termo refugiado se refere a pessoas que se ausentam do seu país involuntariamente, por obrigação, quer por questões de guerra ou violação dos direitos humanos, e que a designação de imigrante se aplica a alguém que se desloca para outro país voluntariamente e por questões monetárias ou de projetos de vida. Destacou, com especial ênfase, os mitos e preconceitos contra os refugiados, originados maioritariamente pelas redes sociais, e de como acolher desconhecidos. Por fim, apresentou o projeto Guimarães Acolhe, que consiste em acolher, planear, respeitar, organizar e integrar, todos os refugiados que recebemos, tendo destacado que provêm principalmente da Síria, Afeganistão, Iraque e Ucrânia, consistindo a sua missão em promover diversos contactos entre instituições, empresas e outras entidades, para que a integração destas pessoas resulte a contento de todos. O balanço que se pode fazer desta ação de sensibilização é francamente positivo, a avaliar pela participação ativa dos alunos, bem como do seu objetivo principal, ou seja, o de aumentar o seu nível de conhecimento geral sobre o acolhimento dos refugiados e a sua integração na nossa comunidade.