Vivemos hoje tempos conturbados e dominados pela incerteza, em todos os domínios, devido ao aparecimento da COVID19. Nem todas as primaveras são iguais, mas a de 2020, envolvida em novos contornos, ficará com toda a certeza na nossa memória coletiva. Os jovens no futuro revisitarão estes tempos com as novas gerações como um tempo em que todos nos reinventámos e nos tornámos mais humanos e solidários. A colheita de 2020 não será avaliada pela quantidade, mas sim pela qualidade, com ênfase para a qualidade dos afetos e das ações de solidariedade empreendidas, caraterísticas intrínsecas dos portugueses. Nestes tempos difíceis, inúmeras são as ações de solidariedade e fraternidade a que temos assistido, independentemente da condição social e económica de quem as empreendeu. O povo Lusitano tem tido intervenções grandiosas em várias áreas. Atento a toda esta problemática e em cumprimento do seu dever cívico, também o Agrupamento de Escolas D. Maria II, de Vila Nova de Famalicão decidiu dar uma pequena contribuição aos mais desfavorecidos e atingidos por esta pandemia. Neste sentido, as verbas angariadas anteriormente no âmbito de um projeto coordenado pela professora Maria Manuel Azevedo, designado “Miúdos Eco-Solidários”, que trabalhou verticalmente conteúdos no âmbito da Educação Ambiental e Solidariedade, foram utilizadas para atribuir cabazes solidários a famílias carenciadas de estudantes do Agrupamento. Até ao momento, já se entregaram 10 cabazes, estando prevista a entrega de mais 30 até final do mês de maio. Para levar a cabo a ação em foco, a coordenadora do projeto referido contou com a colaboração dos professores Ângela Carvalho, Elisa Saraiva, Celestino Ferreira e Jorge Araújo e, ainda, com o contributo do hipermercado E. Leclerc, que se associou à iniciativa oferecendo 10 cabazes solidários. Bem hajam todos os envolvidos. (Um profundo agradecimento.)