No âmbito do projeto Nepso (Fundação Vox Populi) e OSOS (Open Schools for Open Societies) a turma TAud, de 10.º ano, do AECCB, está a fazer um estudo sobre os microplásticos. Os alunos pretendem perceber como tudo se processa, assim como alertar a população para o problema. Tendo já identificado a situação base, que se segue, também definiram os objetivos, o universo, a amostra e a metodologia. Segue-se o questionário, o tratamento de dados e a apresentação pública. As notícias diárias, em todo o mundo, têm sido muito claras quanto à preocupação crescente relativamente à invasão dos microplásticos. Invasão? Sim! Já desde há muito que a poluição marinha é uma constante, principalmente no que diz respeito à poluição por plásticos. O que é certo é que ao longo do tempo esse plástico vai-se degradando, ou seja, vai-se transformando em microplásticos. Tão pequenos, que terminam no organismo de seres marinhos que os confundem com alimento. Na verdade, o mal não termina aqui! Mal, porque o organismo dos seres marinhos é, obviamente afetado por estes plásticos minúsculos. O ciclo continua. O ser humano alimenta-se de peixe, moluscos, entre outras espécies marinhas. Assim, o ser humano acaba por ingerir o ser marinho que já contém na sua corrente sanguínea químicos decorrentes da ingestão de microplásticos. Desta forma, passa também o Homem a engrossar a sua corrente sanguínea, com químicos daí resultantes! Até que ponto fará mal? Será que a maioria das pessoas tem conhecimento disto? Consciência? Se não sabem, seriam capazes de fazer alguma coisa para mudar? Alterariam hábitos de consumo? A poluição marinha tem vindo a crescer nas últimas décadas. O aumento tem-se verificado desde 1950 (5 milhões de toneladas) até aos nossos dias (265 milhões em 2010). Um relatório divulgado pelo Fórum Económico Mundial refere que, se o nível de utilização dos plásticos a nível mundial se mantiver, em 2050 os oceanos vão ter mais plástico do que peixe, em peso.